António Maria da Costa, natural de Chacim, Macedo de Cavaleiros, filho de Francisca Rita Silva, partiu para o Brasil em 1868 com quinze anos de idade, conforme consta no seu passaporte de 27 de maio de 1868. Nesse outro mundo onde tantos seus conterrâneos prosperaram ou não, terra de sonhos e promessas, consta que fez fortuna.  Segundo relatam os mais antigos um dia viu-se perdido e prometeu-se a nossa Senhora de Balsemão (protetora de chacinenses e de todos os que a ela recorrem com fé).  Generosamente prometeu ajudar a sua terra, principalmente os mais pobres e desfavorecidos.  Promessa felizmente concretizada!

Deve-se a ele a construção do edifício da antiga e agora bem restaurada Escola Primária, o magnífico edifício da casa de Santo António onde a par do convento das irmãs Servas Franciscanas, funcionou durante muitos anos a “Creche”, um serviço para apoiar e educar as crianças da localidade.

Doou terrenos com oliveiras e lameiros de pastagem tendo iniciado a exploração de minas de água na serra, efetuando - se a respetiva canalização, com marcos de água espalhados pela aldeia para abastecimento desse bem essencial a toda a população.

Em sua homenagem e num agradecimento que se prolongará no tempo a Fundação António Maria da Costa procura fazer o bem como ele assim almejou, administrando os seus bens com o objetivo de desenvolvê-los, inovando.